Hilow minha gente, meu ânimo tá lá em 2000, por isso que
tenho aparecido bem pouco por aqui. Agora que larguei meu antigo emprego em
busca do estágio que já comecei eu tenho tido mais tempo, mas pouca inspiração.
E eu gostaria muito de tê-la de volta, espero que seja logo.
Acontece que há quase uma semana eu fiz um post no meu
facebook contando relatos do meu dia a dia pelo Centro do RJ, obtive um retorno
muito bom, mesmo achando que não teria nada, que não aconteceria nada e que
ninguém iria lê, visto que era um texto grande, cujo a maioria tem preguiça de
ler, amigos mais próximos até chegaram a comentar “nossa, que texto grande”,
mas o que leram e me deram retorno, eu fico felicíssima, sério!
E agora, cá estou eu para fazer a parte II, como no momento
eu não estou com acesso ao facebook para jogar aqui o texto I, prometo trazer
depois.
Esses relatos não são nada demais e nem muito pessoais, são
observações durante o meu trajeto do dia, durante a caminhada que faço a pé ou
em algum transporte público.
1-
Das coisas que tem nada vida, eu fico pensando o
que leva alguém a querer prejudicar o outro. Tem muita gente nesse mundão a
fora que gosta de prejudicar, de ver o outro cair e não ajudar a levantar, de
ver sofrer e não se importar. Por que pessoas que sabem de alguma proposta de
emprego não compartilham com quem precisa? Por que pessoas que veem alguém mal
não tentam ajudar? Por que se eu sei de alguma informação não posso
compartilhar com você? Por que tanta inveja, sofrimento, mal olhado? O mundo já
está tão danificado e a gente só tem piorado as cosias! Agimos como se não
houvesse espaço para todos lá fora e de fato sabemos que existe, mas a nossa
tendência é dificultar as coisas para o outro. Mas que a cada dia o nosso passo
seja de melhoria e não de desigualdade e desrespeito.
2-
Alguma vez na minha vida eu escutei de alguém
que “chorar é bom, chorar alivia”. Já parou pra pensar em quantas vezes que
vimos alguém chorar e falamos que ele/ela não deveria agir assim? É pior, você
sabia? A tendência de não colocarmos pra fora aquilo que estamos sentindo nos
aprisiona de tal forma que vamos absorvendo o que não deveria ser absorvido e
com o tempo vamos relembrando do acontecido até que ficamos mal pelo o que
aconteceu há muito tempo. Toda vez que passo por alguma coisa, a minha
fragilidade em si toma conta, a tendência é chorar e, essa frase que eu escutei
de que alivia,funciona comigo. O momento desesperador se torna mais calmo
depois de uns 10 minutos de choro, tudo parece ficar mais leve, mais limpo e
você acaba pensando várias vezes sobre o aconteceu, tomando atitudes pensadas e
sem peso, ou seja, o choro lhe serve como uma lição de tempo, onde você acaba
pensando no que aconteceu e no que poderia ter acontecido e no que ainda pode
acontecer, numa tendência que nada vai ser tão ruim assim. Faça um teste e não
me diga se não funciona. Esse método pode
ser observado quando chega o termino de um relacionamento, a tendência como
dizemos é que chega a “fossa” e parece que tudo vai se acabar, mas veja bem se
a situação não é aliviada depois desse tempo só?. Penso em como essa atitude é verídica
e benéfica pra vida. Hoje que sei que isso funciona comigo e com algumas
pessoas a minha volta, procuro não dizer a terrível frase “não chore, isso
passa”, apenas digo “isso, chore, porque alivia”. Ninguém precisa se passar por
forte o tempo inteiro e tampouco omitir erros.
3-
E por ultimo do dia, a minha indignação maior,
sobre transportes públicos. Na verdade quando culpamos governantes por não nos
darem conduções dignas de transportes, culpamos a nós mesmos, por muita das
vezes danificar aquilo que é nosso patrimônio e que por algum motivo deixamos
de zelar. Quantas vezes peguei ônibus onde haviam banco quebrados, bancos com
pixações de vândalos, porque tais não deveriam nem ser considerados humanos por
estragar algo que lhe pertence e depois culpa o próximo, condições com vidros
quebrados e bancos enferrujados, dentre outros causos que vemos no nosso dia a
dia. Tá certo, que deveria haver mesmo por parte da prefeitura/governo vistoria
mais sérias quando se trata de objetos danificados e quebrados, mas fico
bastante indignada com a falta de vergonha na cara que algumas pessoas tem de
sair de casa e estragar aquilo que elas mesmas usam.
Como disse no começo, não se trata de algo muito pessoal,
mas sim de relatos que vejo e observo durante o meu trajeto para o
estágio/faculdade e percebo que tais indignações não apenas minhas.
Se vocês tiverem algo desse tipo ou parecido para
compartilhar aqui fiquem a vontade. Em breve posto o Texto I e aguardem as
próximas partes.
Gostei desse post por ser diferente de tudo que já vi aqui ou em outros blogs. Bem feita as abordagens dos fatos. Fico indignada, completamente, com o primeiro e com o terceiro. O primeiro pelo fato de que algumas pessoas são completamente egoístas que mesmo quando tem algo e vê que o outro precisa faz de tudo para que o mesmo não consiga obter aquilo, são aquele tipo de pessoas que costumo chamar de "atraso de vida", só quer te puxar pra trás. O terceiro é pura falta de educação do ser humano, sem mais! E como sempre, procurando colocar a culpa em outros. Dois pontos bem abordados, porém o segundo me chamou mais atenção, pois já ouvi muito a frase "não chore, vai passar". Mas é claro que vai, porém todos temos o direito de sentir nossa dor - independente do motivo, por mais boba que seja. É nossa e deve ser sentida sim! E cara, chorar alivia, e como alivia. Você ficar no seu cantinho, quieta, sem ninguém para lhe encher de perguntas sem nexo, chorar até as lágrimas secarem... Sinto que lava a alma!
ResponderExcluirÓtimo texto, K! Tava com saudades dos posts, beijos!
Grazielly Barbosa
Ah Grazi, que bom que gostou do texto, também estava com saudades daqui e dos seus comentários!
ExcluirBeijocas e obrigada por compartilhar seu pensamento <3