23 de julho de 2014

Das coisas que a vida nos ensina.



Eu acredito de verdade que ainda exista alguma esperança nesse mundo, quando se trata de amor e empatia com as pessoas mais ainda. Vivemos em dias onde todas as pessoas sem exceção vivem reclamando de algo, ou do cabelo que tá ruim, ou da conta que não conseguiu pagar em dia, ou do biscoito que não comprou, ou do chocolate que não comeu na hora do almoço, ou daquela roupa que estava na liquidação e nada de você ter conseguido dinheiro para compará-la.

E com tanta reclamação fico pensando naqueles que na maioria das vezes não tem nada se comparando conosco, eu me refiro aos moradores de rua. Na cidade que moro é muito fácil  encontrá-los e mais ainda aqueles que pedem esmola ou ainda os que tentam te furtar de alguma maneira e sim, isso é de partir o coração.

Sei que muitos já se acostumaram com essa vida. Ouvi de um desses assistentes sociais uma vez que na maioria das vezes quando retiram os moradores das ruas, eles preferem voltar porque não querem mais ter responsabilidade com algo, não querem trabalhar, pagar despesas, ter seu próprio dinheiro e por fim, acabam voltando pras ruas.

E  sabe o que é pior? É que volta e meia reclamamos de nossas vidas, do acordar cedo para trabalhar, do marcar um compromisso de manha cedo em um sábado, de não querer ir à uma reunião entre amigos, da ervilha que tem no prato e das outras “trocentas” coisas que reclamamos.  

Cheguei a esse post depois de duas coisas: 
A primeira foi porque eu estava na lojas americanas semana passada caçando um livro e por fim dei de cara com outro, onde na capa encontrava-se umhomem sem braços e com pernas atrofiadas e um belo sorriso no rosto que dizia que a vida dele não tinha limites para viver e queria que fossemos assim.

A segunda foi depois de um vídeo que  vi no facebook que um amigo compartilhou, onde o um homem entrava nas lanchonetes e pedia um pedaço da comida das pessoas e todos negavam, logo depois de um tempo a família desse rapaz deu uma caixa de esfiha para um mendigo e o rapaz da família foi até ele e pediu uma. Resultado: o mendigo compartilhou o seu lanche com o rapaz mesmo sem saber que a família dele é quem havia dado o lanche.


Sabe o que é que passa na cabeça nessas horas, que ainda que tenhamos muitos pepinos para serem resolvidos, contas para ser pagas e dias em que a nossa roupa preferida não se encontra na liquidação e com todas essas coisas acontecendo no mundo, sim, cheguei a conclusão de que reclamamos sem motivos, é claro que tem horas que dá vontade de jogar tudo para o alto, mas olhar para pessoas assim é reconhecer que podemos ser pessoas melhores.



Espero que tenham entendido qual a verdadeira intenção desse post!

Beijos!

2 comentários:

  1. Na maioria das vezes reclamamos de "barriga cheia", damos uma enfase tão grande a problemas tão insignificantes que esquecemos do que realmente é importante, nos esquecemos de que existem pessoas com problemas de verdade e que mesmo assim enfrentam com a cabeça erguida e sem resmungar. Esse é um dos nossos maiores defeitos e talvez seja por isso que muitos não conseguem ser feliz, pois fazem tempestade em copo d'água... Sei que não tem nada a ver com o texto, mas esse vídeo -que por sinal, me emocionou-, fez lembrar de um debate no curso que aconteceu semana passada e falava sobre ética, e um dos pontos que o meu grupo destacou foi o fato de pessoas humildes, assim como esse senhor, serem as que mais se preocupam com o outro. E no meio dessa discussão citaram o exemplo de um morador de rua que nem tinham o que comer e acabou encontrando alguma coisa de valor -nesse caso uma mala com bastante dinheiro- e se colocou no lugar do verdadeiro dono, procurou as autoridades e entregou. Sabe por que dizem que os que menos tem são mais felizes? Porque eles dão valor e são gratos pelo o que tem e não perdem tempo reclamando dos acontecimentos da vida ou do que poderiam ter! Parabéns pela reflexão, K. O vídeo é emocionante.

    Beijão!

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    1. Grazi, mas infelizmente essa é a nossa realidade, quer dizer do mundo. Só que não podemos deixar isso ser a nossa. Tudo que eu vejo de infeliz na vida me comove e se eu pudesse criaria casas para todos e daria o de comer toda vez que tivessem fome, mas não posso.
      Essas reflexões são ótimas, podemos pensar melhor em nossos mesmos e claro se colocar no lugar do outro, ainda mais em dias frios como hoje, que muitos nem tem aonde dormir!
      Enfim, a gente legal compartilhar essa experiência aqui no blog, imagino a comoção que esse vídeo lhe causou, passe adiante, muitas pessoas precisam saber que realmente quem tem pouco é quem tem muito!

      Beijos <33

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