Vira e mexe rola aquela crise
existencial do “quem sou eu”; - pelo menos é assim comigo!
Analiso toda a minha vida, e
acredito que, somos quem somos por vários fatores (educação, religião, cultura
e etc). E a partir disso, conforme o tempo vai passando, vamos construindo
nossas próprias crenças, convicções e uma série de outras coisas. No fim das
contas é isso o que nos torna tão únicos. Só que, até que ponto somos quem
escolhemos ser?
No Facebook, a maior parte são pessoas que discutem o tempo todo, sobre
qualquer coisa. Afinal, o importante é polemizar! Mas com qual intenção? Só ter
o título de cara mais treteiro da internet ou simplesmente conscientização?
Vejo uma geração que se intitula empoderada mais por estereótipos do que pela
causa em si. Vejo uma galera que pede respeito mas que vive dando patada no
coleguinha só porque o ponto de vista dele é diferente.
Já no Twitter, a galera é mais cool e não liga pra nada ~eles dizem~.
Você diz o que pensa em 140 caracteres e ninguém se mete nos seus pensamentos.
Enquanto isso, no Instagram, a gente edita a nossa vida do jeito mais bonito e
mostra ao mundo o quanto vivemos bem e somos felizes. Mas cara, será que somos
mesmo?
Sabe, não tenho nada contra a
internet ~inclusive, trabalho com ela~ mas acho que ela acaba mais afastando
pessoas do que unindo. São pessoas que vão acreditar que você é feliz só porque
te viram sorrindo em cinco selfies consecutivas. Estar sorrindo não é
demonstração de felicidade.
Muitas vezes, deixamos de
aproveitar momentos com pessoas que amamos porque as notificações são mais
importantes ou porque você precisa mostrar ao mundo onde, com quem e o que está
fazendo, ouvindo, assistindo, comendo e etc.
Quero te fazer refletir sobre a
real essência do compartilhamento. Porque ultimamente, temos deixado a vida nos
levar no piloto automático.
Na quinta série era tudo tão mais
fácil, a gente ligava pros nossos amigos, juntávamos pra ver um filme ou comer
uma pizza, ou simplesmente, só pra bater perna em qualquer lugar. Sabe a
alegria de dividir um momento com alguém? Então, é disso que eu tô falando! Ok,
eu sei que depois que a gente cresce tudo fica muito corrido, mas é tão bom ter
contato de verdade... é tão bom abraçar, conversar, gargalhar, falar
besteiras... é tão bom se sentir vivo!
O mundo já está pesado demais
pra gente só existir.
Vamos viver um pouquinho!
Texto da colaboradora :
Débora Menezes.
Bjks.
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