24 de agosto de 2017

QUEM É VOCÊ DE VERDADE?

Vira e mexe rola aquela crise existencial do “quem sou eu”; - pelo menos é assim comigo!

Analiso toda a minha vida, e acredito que, somos quem somos por vários fatores (educação, religião, cultura e etc). E a partir disso, conforme o tempo vai passando, vamos construindo nossas próprias crenças, convicções e uma série de outras coisas. No fim das contas é isso o que nos torna tão únicos. Só que, até que ponto somos quem escolhemos ser?

No Facebook, a maior parte são pessoas que discutem o tempo todo, sobre qualquer coisa. Afinal, o importante é polemizar! Mas com qual intenção? Só ter o título de cara mais treteiro da internet ou simplesmente conscientização? Vejo uma geração que se intitula empoderada mais por estereótipos do que pela causa em si. Vejo uma galera que pede respeito mas que vive dando patada no coleguinha só porque o ponto de vista dele é diferente.

Já no Twitter, a galera é mais cool e não liga pra nada ~eles dizem~. Você diz o que pensa em 140 caracteres e ninguém se mete nos seus pensamentos. Enquanto isso, no Instagram, a gente edita a nossa vida do jeito mais bonito e mostra ao mundo o quanto vivemos bem e somos felizes. Mas cara, será que somos mesmo?

Sabe, não tenho nada contra a internet ~inclusive, trabalho com ela~ mas acho que ela acaba mais afastando pessoas do que unindo. São pessoas que vão acreditar que você é feliz só porque te viram sorrindo em cinco selfies consecutivas. Estar sorrindo não é demonstração de felicidade.

Muitas vezes, deixamos de aproveitar momentos com pessoas que amamos porque as notificações são mais importantes ou porque você precisa mostrar ao mundo onde, com quem e o que está fazendo, ouvindo, assistindo, comendo e etc.

Quero te fazer refletir sobre a real essência do compartilhamento. Porque ultimamente, temos deixado a vida nos levar no piloto automático.

Na quinta série era tudo tão mais fácil, a gente ligava pros nossos amigos, juntávamos pra ver um filme ou comer uma pizza, ou simplesmente, só pra bater perna em qualquer lugar. Sabe a alegria de dividir um momento com alguém? Então, é disso que eu tô falando! Ok, eu sei que depois que a gente cresce tudo fica muito corrido, mas é tão bom ter contato de verdade... é tão bom abraçar, conversar, gargalhar, falar besteiras... é tão bom se sentir vivo!

O mundo já está pesado demais pra gente só existir.

Vamos viver um pouquinho!

Texto da colaboradora : Débora Menezes.


Bjks.


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