Um amor inocente.

Essa foto tem aparecido no meu facebook quase todos os dias e foi ela quem me a inspiração para o post de hoje.

Todo mundo já deve tá cansado de saber que o amor agora é algo banalizado, digo isso porque todo mundo diz "eu te amo" mesmo sem saber o que é isso e sem sentir o amor, dizem isso, mas traem, magoam e muita das vezes não pedem desculpas.

O amor de uma criança é algo tão puro, tão sem maldade, frieza e é totalmente inocente, delicado e cheio de carinho. 

Acredito eu que para uma criança dizer que ama, ela deve sentir uma paz tão grande em si, um sentimento tão fofo e talvez até mesmo forte capaz de expressar, mas não digo isso porque talvez ela goste daquele menino que brinca de pique-esconde com ela ou que joga bola no parquinho, mas também do amor com a família, com a mãe, com o pai e avós.

Há uns dias vi uma cena tão linda, uma amiga que é mãe brincava com a filha, até que a filha de quase 3 anos disse "eu te amo mamãe", gente morri de amor e quase chorei, achei a coisa mais fofa do mundo, foi tão puro e cheio de vergonha, porque depois ela ficou vermelha quando pedimos pra falar de novo, rs.

E atitudes assim me fazem lembrar das promessas de quando eu era criança, eu tinha um amor platônico por um amiguinho, sempre brincávamos de pique-esconde ou de qualquer outra brincadeira onde estaríamos perto, prometemos que sempre ficaríamos juntos quando crescêssemos, que casaríamos e teríamos vários filhos, hoje ele é um pé rapado, não quer saber de compromisso e nem eu dele, mas isso faz perceber que criança não liga, só vive, é inocente e cheia de amor.

E mesmo sem paciência para cuidar das mesmas, suas atitudes me encantam, seus sorrisos e primeiros passos, criança tem um "pozinho" de deixar tudo mais lindo e cheiroso.

O texto é pra fazer você reparar e pensar aonde tá esse amor todo que pensamos que veríamos quando fossemos mais velhos?! Falar eu te amo tá tão fácil, dizer que quer estar junto também, mas as atitudes são outras, os valores são outros. Algumas pessoas se conformam em receber apenas essas 3 palavras de quem ama, mas vivem em guerra, em desunião.

Queria eu ser como as crianças desse tamanho, que abraça os desconhecidos no parque, diz que ama porque sente vontade e ama sem motivo.