11 de fevereiro de 2014

Sobre: traumas de infância.

Se antes era difícil ter post com frequência aqui no blog, imagina agora?! Tenho que dá conta de uma mesa lotada até às 17 horas, depois faculdade, chego em casa morta com farofa, sem contar que ando sem computador, coloquei pro conserto ontem. 

É claro que não vou justificar a minha ausência aqui por causa das minhas novas responsabilidades, mas né, vocês vão entender (eu espero). Tudo agora será mais cansativo, uma jornada que só está começando e que vai se estender por longos anos. 

Pós a minha justificativa, deixei um post pronto e estava só esperando o momento "certo" pra publicá-lo. E a hora chegou. 

Rolou uma brincadeira ano passado no facebook que era relacionado a contar algumas coisas sobre sua infância, dai que vi muita gente postando sobre isso, mas eu não fiz. Eis que veio a inspiração de contar os meus causos aqui no blog. Uns tristes e outros alegres, espero que vocês se divirtam ao saber mais da minhas tolices de infância.

1- Quando criança passei por poucos e bons perrengues. Lembro da época da "vaca magra" onde não podíamos comprar margarina qualy ou um Kg de peixe congelado, então comprávamos margarinas em tabletes e, era apenas uma por mês pros três da casa (nem sei se isso é vendido ainda). Hoje em dia já não gosto de manteiga mais, só para cozinhar, nada de passar no pão e comer.

2- Outro caso é quando tínhamos que comer sardinha em lata frita com queijo (isso ainda no tempo da vaca magra e, pode ter certeza que não era bom). Sofro muito quando lembro desse tempo, isso deve ter uns dez anos.

3- Tem uma história engraçada. Eu nunca gostei de café, então minha mãe fazia minha comida da manhã e claro que aproveitava pra me enganar. Dizia ela que estava fazendo meu leite com nescau, mas na verdade era leite com café. Cuspia tudo e jogava fora cheia de raiva no crânio e ela ficava lá rindo de mim. Lembro bem disso, época em que a mesa da sala era redonda com os pés de ferro da cor vinho.

4- Na cidade que moro, assim como nas outras, existem várias emprestas de transportes coletivos, só que depois de voltar da escola e o ônibus quase ter caído dentro de um dos valões a céu aberto que tem na avenida local, eu tomei trauma de andar neles. Tenho perdido esse medo agora depois de trabalhar, já que é uma das únicas empresas que tem ar condicionado e não vive cheio.

5- Até gosto de praia, de sol, mar e de ficar morena, mas depois de tomar caixotes bem feios, comecei a ter um trauma de mergulhar no mar e me devolverem brutalmente de novo. 

6- Sempre me dei bem com a ideia de ter que trocar de colégio, a parte chata de tudo isso é que eu teria que me apresentar a classe novamente e explicar sobre minha vida, mas sabia que iria chorar muito por sofrer bullying [cujo eu nem sabia o que era isso e que sofria isso]. Meus pais vendem churrasco desde muito tempo e sempre me zoavam muito, é claro que agora tenho orgulho deles, alias sempre tive, mas agora aprendi a encarar de frente e a não ter vergonha. Antes vendedor do que ladrão!

7- Papai decidiu cortar seu bigode durante uma das minhas festas de aniversário. Chorei horrores, falei com mamãe que ele não era meu pai, apesar de todo mundo da festa ter dito que era. Hoje em dia ele não tira o bigode nem pelo decreto, ainda bem, já nos acostumamos e eu ficaria assustada novamente.

8- Peguei uma foto, reparei no corte de cabelo e fui perguntar pra mamãe o porque que ela havia cortado meu cabelo daquele jeito. Ela disse que não cortou, foi eu quem peguei a tesoura e cortei um lado do cabelo na frente, pra não ficar feio fizeram franja reta. Resultado: fiquei a cara do Chitãozinho e Xororó. Nem preciso dizer que isso é uma infância extremamente traumatizante, né?!

9- Eu devia ter uns sete anos, eu e a BF íamos as festas iguais. Conjunto branco, flores na cabeça, calça jeans e bota. Isso me faz ter trauma e não querer sair de casa igual à alguma pessoa. Se bem que continuamos comprando roupa igual, mas tentando não sair com elas no mesmo dia e, se isso acontecer seria a versão da gorda e a magra, haha.

10- Sempre ia ao supermercado com papai. Lembro quando fomos ao uma das redes do guanabara na cidade, era enorme e com duas saídas, me perdi e fui parar na area de anúncio do mercado. Papai foi solicitado e informado a ir me buscar. Depois disso não consegui mais perambular por locais fechados e com várias saídas sozinha. Deve ser por isso que quase nunca vou ao Norte Shopping, sozinha então..!



Espero que vocês tenham se divertido com essas loucuras da minha infância.


Beijos da Mil!

2 comentários:

  1. Hehehe, a história do bigode do seu pai é a melhor! Depois que passa a gente até ri desses momentos nada agradáveis da vida, mas o importante é que a gente aprende com isso tudo e nos tornamos pessoas melhores. Beijos.

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    1. ASUHAHUSAHUHUS, ele morre de rir quando a gente lembra dessas coisas. É sempre bom saber que nos tornamos pessoas melhores. Beijos

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